![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaFhP2i30cTSBqzS-SJ12DaF7Vc-0D3gw3z5_xZA5WWqqc27yEhL9lNld1NAgKYAYzwXUiD3AaRS9nRwV5XzbGuk1FVK0BkYyfFXdezoYVefZpin1GNX7Z6Q02tnFEW9z2OzrJ-2vPIE/s320/1251245925484_f.jpg)
De repente, acabei com tudo, mas esqueci de dar um ponto final ao que existe dentro de mim. Chorei. Não lágrimas de verdade, prendi tanto quanto pude, chorei o choro interno, aquele em que todos os seus orgãos sangram. Um nó na garganta e um sorriso estampado no rosto, sempre acompanhado por um "boa tarde, senhor". Aqui no hotel é preciso manter as aparências, os problemas ficam da porta pra fora. O céu que hoje de manhã sorria, encobriu o sol e chorou por mim. Nuvens de mágoa tomaram conta de Porto de Galinhas. Uma dor sem limites alastrou-se no meu coração. Acho que nunca mais poderei ser eu mesma com alguém, sempre vai existir esse medo de decepcionar-me novamente. Em todo mundo eu acho um defeito. Confiança, por andas? Nunca mais lhe vi caminhando pelas esquinas da minha vida.
[No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.] ♪