Me pergunto porque as coisas mudam tão repentinamente na cabeça dos homens. Não sei porque me questiono sobre coisas que eu já tenho a resposta e sobre coisas que nunca terei. O ser humano é uma metamorfose, é tão óbvio ser hoje e não ser amanhã. A unica obviedade que não existe no mundo está na nossa cabeça. Mudei! De semana passada pra cá eu devo ter mudado umas trinta vezes, no mínimo. Falo de mudanças em geral, aquela comida que é trocada por um lanche, aquele compromisso que é trocado por umas horinhas de sono, o "eu te amo" que virou um "saia da minha frente". Sei que em um instante nada mais era como antes, meu coração quebrou-se pela milésima vez e nem me deu tempo de consertá-lo, já estava mais uma vez sendo invadida. Na realidade, eu não sei se eu fui invadida ou se eu me deixei invadir. Acho que um pouco dos dois, me abandonei e me permiti entrar nessa confusão. Baguncei tudo que já estava revirado dentro de mim. Agora eu vou embora, vou dar um tempo para os meus pensamentos, vou desembaraçar tudo que eu enrolei. Não vou pra longe e nem vou para o paraíso, mas um quadra de distância já me faria um bem enorme. Venho de uma série de quedas emocionais, que talvez tenham me trazido até aqui. De Recife para Porto de Galinhas o caminho é curto, mas de um sentimento para o outro há um abismo. Fico pensando se distância aproxima ou separa, cheguei a conclusão que quem dita isso são as circunstâncias. Tudo pode acontecer! E se aumentar? - Eu sumo! - Mas meu coração não pode ousar de tanta vagabundagem a chegar a tal ponto, desacredito nisso!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Portfólio de emoções partidas
Me pergunto porque as coisas mudam tão repentinamente na cabeça dos homens. Não sei porque me questiono sobre coisas que eu já tenho a resposta e sobre coisas que nunca terei. O ser humano é uma metamorfose, é tão óbvio ser hoje e não ser amanhã. A unica obviedade que não existe no mundo está na nossa cabeça. Mudei! De semana passada pra cá eu devo ter mudado umas trinta vezes, no mínimo. Falo de mudanças em geral, aquela comida que é trocada por um lanche, aquele compromisso que é trocado por umas horinhas de sono, o "eu te amo" que virou um "saia da minha frente". Sei que em um instante nada mais era como antes, meu coração quebrou-se pela milésima vez e nem me deu tempo de consertá-lo, já estava mais uma vez sendo invadida. Na realidade, eu não sei se eu fui invadida ou se eu me deixei invadir. Acho que um pouco dos dois, me abandonei e me permiti entrar nessa confusão. Baguncei tudo que já estava revirado dentro de mim. Agora eu vou embora, vou dar um tempo para os meus pensamentos, vou desembaraçar tudo que eu enrolei. Não vou pra longe e nem vou para o paraíso, mas um quadra de distância já me faria um bem enorme. Venho de uma série de quedas emocionais, que talvez tenham me trazido até aqui. De Recife para Porto de Galinhas o caminho é curto, mas de um sentimento para o outro há um abismo. Fico pensando se distância aproxima ou separa, cheguei a conclusão que quem dita isso são as circunstâncias. Tudo pode acontecer! E se aumentar? - Eu sumo! - Mas meu coração não pode ousar de tanta vagabundagem a chegar a tal ponto, desacredito nisso!
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Minha querida. O ser humano não é fácil, existe mais veterinários que psicólogos. Os sentimentos não nos diferes dos demais seres, mas a forma como encaramos isso sim. Uma hora somos puro amor, outra hora queremos um espaço, como se outro invadisse a nossa zona de conforto. A distância as vezes ajuda, não se ver muito é bom, deixa um gosto de saudade no ar, se ver todo dia, o dia todo, as vezes enjoa. Eu creio que a distância as vezes aproxima. Amor é complicado, sentimentos são assim, toda nossa comlexidade biológica esta tambem em nossa forma de lhe dar com nossos relacionamentos. Espero que você consiga achar uma solução que não te doa, e que essa mesma solução possa servir de alento ao teu nobre coração.
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