sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Me desconheço!

E, ela me via como um enigma, mas eu desvendava cada olhar dela.
Me tocava como quem dedilha um violão, com aqueles dedos virgens, curiosos...
Procurava em mim uma certeza qualquer, sem saber que a minha vida é um mar de incertezas.
Era visível que a cada vez que me entendia algo se despedaçava dentro de si,
Como se soubesse que aquele lugar não era seu, mas insistia em vagar pelas profundezas do meu eu.
Um dia ela se perdeu dentro de mim,
E eu que pouco me conhecia
Não pude passar pelo labirinto da minha alma.

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